
Os Celestes de Santa Clara de Santarém, têm a sua origem no Convento de Santa Clara, em Santarém, fundado no ano de 1259 ( e encerrado em 1902), no reinado de D. Afonso III, quando as clarissas de Lamego, decidiram fixar-se em Santarém.
Inicialmente, após a sua concepção, as monjas Clarissas, mantiveram a receita em segredo, sendo que a sua divulgação, iniciou-se com a comercialização, numa mercearia em Santarém, entretanto desaparecida, então propriedade de Ajax Augusto da Silva Rato que, à hora e dia previamente marcados, os ia buscar à roda do convento, contribuindo para a popularização deste doce, que presentemente, é uma das imagens de marca de Santarém.
Ingredientes:
500gr. de açúcar
250gr. de amêndoa
24 Gemas
2 Claras
Obreia (folhas de hóstia)
Modo de Preparação:
Leva-se o açúcar ao lume com 2 dl. de água e deixa-se ferver até fazer ponto de fio apertado (140º C).
Entretanto, pelam-se e ralam-se as amêndoas, juntam-se ao açúcar em ponto e
deixa-se cozer um pouco.
Têm-se as gemas batidas com as claras.
Retira-se o doce do lume, deixa-se arrefecer um pouco e adicionam-se os ovos.
Depois de bem misturado, leva-se o preparado novamente a lume brando até se ver o fundo do tacho.
Deita-se esta “espécie” numa travessa e deixa-se arrefecer e endurecer.
Depois de fria, molda-se a “espécie” em montinhos que se colocam sobre rodelinhas de obreia previamente recortada.
Levam-se ao forno só para tostar as pontas.
Fonte: Câmara Municipal de Santarém